quarta-feira, 16 de julho de 2008

Minha sombra não sou eu.

Minha sombra nas pedras - Fotoarte - Ricardo Araújo.ricaru / 2007

Minha sombra não sou eu.
Com certeza!
Às vezes, me lembra a mim.
Mas, faz parte da luz do meu dia, ou noite.
Dependendo da fonte de luz.
Pode ser nítida como um açoite.
Uma sombra ao humano nunca é danosa quando observa-se sua silhueta, ou movimento.
Minha sombra não me pertence, tem vontade própria.
É “quase” uma entidade.
Então, porque temer.
O que se projeta independente da minha vontade.
Mesmo assim, faz parte de mim.
Sombras de bem fazer, agradáveis redutos da alma abissal.
Nunca refletem, podem até ser, miragens.
Mas, pra que entender as sombras, não é mesmo?
Pra que entender!
Minha sombra.
Não!
Sou eu.

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