quinta-feira, 26 de junho de 2008

BASTA DE RECOMEÇAR!

Caneta bic sobre papel (Na sala de aula da faculdade)


Descobri, que venho cometendo um erro crucial na minha vida, “RECOMEÇAR”.
Isso não é bom, tive essa visão, de que esse negócio de recomeçar ta furado, não tem graça!
Recomeçar é refazer, refazer é andar pra trás.

Então não vou mais recomeçar nada em minha vida.

Vai dar trabalho pra eu me desentoxicar, me desprogramar e mudar esse conceito, mas vou fazer isso.
Vou conseguir tirar essa palavrinha do meu vocabulário e no lugar dela vou colocar “PROSSEGUIR” e também “APERFEIÇOAR”, que são bem melhores.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

ELAS

Mulher sentada - Acrílica sobre papel canson - 1988/ 89


As minhas filhas e as mulheres de minha vida.


Minhas vidas, duas (filhas), em vocês, elas (minhas vidas) são tantas. Quanta alegria, recebo em mim essa energia pulsante este fogo de viver, alegria de amar de mim para vocês ou inversamente, sempre.


Vi teus nascimentos, amores.


Primeiro senti ainda novato neste mundo teus envolvimentos, em tuas mãos, carinhos, gestos de proteção, gratuito oferecimento.


Cresci e mais despreparado ainda te reencontrei amada(s). Me abraçastes, beijastes meus lábios (bitoquinha) e eu os teus.


O amor personificado em figura de ninfa, por vezes mulher, por vezes.


Amores, tanto me ensinas, e eu tolo que sou, mais e mais despreparado me enxergo, para teus amores, prazeres e dores. Quanto mais irás me dar antes do dia em que eu tenha que deixar de vê-las, senti-las, re-encontra-las, vivermos.


Depois.


Vi teu nascimento de novo, amor (+ amores), em vocês frutos do meu fruto, que emoção. Presenciei, acompanhei, sofri, chorei, sorri, talvez a maior de todas.

As emoções!


Emoção dobrada, dádiva alcançada, minhas frutas, meus frutos.


Se seguirem este caminho, quantos amarão e serão amadas, vida! E de novo o milagre se refará.


Perpetuando assim o teu dia, mulher.


Uma homenagem ao dia internacional da mulher.


À Camilla e Gabriela, com amor.


Ricardo Moreno Araújo 07/03/2001

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mandala - Pintura (Acrílica) sobre porta de armário.

Um dia
Há de prevalecer a justiça entre os homens
Graças a Deus!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

BEIJO, BEIJINHO, BEIJÃO

Foto-digitalização/ Tratamento. Ricaru


Que gosto tem beijar, quando se beija, por produção?


A boca fica amarga, o coração não emociona, trava, a língua se esconde. Quando isso acontece, o sentimento é pequenino, o amor é pouco ou quase nada o sentimento acabou, não há mais a maravilhosa sensação.


Para que beijar, se no beijo não há paixão?


Sem aperto, corpo no corpo, olho no olho. Até faltar a respiração. A mão no peitinho ou no peitão, para não dizer, no coração.


Bom demais mesmo é beijar com muito tesão, apertando a bundinha gostosinha dela, de leve ou com força, passando a mão. Beijar com carinho, levemente ou apertando os lábios, lambendo os beiços na maior sacanagem, sentindo crescer entre as pernas (minhas e ela nas dela) o que existe de mais desejoso, da mente para o corpo canalizando para o pau a maior emoção.
Beijar com gosto indizível, irreconhecível, com sabor de suor e teu inseparável batom, cabelinhos da minha barba no conto da boca dela ou embaixo da língua, isso nem conta, o importante é beijar sempre, a qualquer momento sem hesitação.


Quando beijo a que nem desejo, no momento, na hora que anseio e da emoção, hum, que maravilha de beijo, beijinho ou beijão.


Aadoro beijar, em pé, encostado, deitado, sentado amarrado, na cama, na água ou fazendo amor, de bandinha, cabeça pra baixo (a de cima) com muita sacanagem, sarrando, metendo, entrando com alma e tudo dentro de você. A língua dentro, sentindo o teu gosto o teu cheiro, dos teus grandes lábios e corpo inteiro. Quero mais é beijar “apois” te quero, desejo e sinto tesão.
Meu sonho e morrer beijando, ficar de beiço inchado, eternamente colado, grudado te agarrando, meu amor, meu coração.


Por isso conclamo a todos e a todas deste e de qualquer outro plano, sistema, planeta que se beijem de muitão, pois essa é a grande sacada, a grande revolução o início e fim de tudo. O melhor meio de se mudar, interferir melhorar, uma relação.


Mudar pra melhor as vidas das pessoas, dos casais e conseqüentemente deste pequenino vasto mundo de vidas, beijos, sentimentos, beijinhos, paixão e beijão.
Essa é para o dia dos enamorados

quarta-feira, 11 de junho de 2008

PROLAPSO


Luminária Pet-Luz (Garrafa pet com instalação elétrica e policromia)
Primeira geração de luminárias. Peças a venda.


A verve crítica
Flui que nem cachoeira
Despeito e fleuma
Unem-se
Sem alvo definido
Mas objetivo exato!
Boquiaberto, estupefato
Observo.
Aguardando oferecimento construtivo
Qual o quê
A crítica, se pode
Critica seu próprio rabo
Sem nada alicerçar
Sem muito ou quase nada a oferecer.

terça-feira, 10 de junho de 2008

AS VEZES TENHO A ILUSÃO

Trabalho da Série: A mulher que virou árvore por amor
Acrílica sobre duratex - 80x120 cm
Coleção particular

As vezes tenho a ilusão que coisas e pessoas podem ser especiais.
Coisas de valor inestimáveis. Indizíveis, incomensuráveis.

Pessoas insubstituíveis.
Ou coisas duráveis.

Doce ilusão.
Quanto mais inestimável, caro o amor, maior a facilidade de se tornar sem valor.
Para mim, para ti, para nós, vos e eles.

Posso até te dar, graciosamente o que não tem preço. Se é esse o meu desejo.
Pra mim. Só peço-lhe o mesmo, a mesma medida, fidelidade, razão.

Quanto mais insubstituível a pessoa, mais vazia é minha vida.
Quanto mais inestimável o sentimento, mais pobre o meu ser fica.

Xô ladras de alma! Cai fora sanguessugas de energia, vá de retrum satanases da esbórnia.
Estou em outra! Sem muito, ou tanta ilusão.
Mesmo assim as vezes a tenho, outras penso que tenho e dessa forma tenho certeza o que é ou não ilusão.



tEXTO E ILUSTRAÇÃO DE rICARDO aRAÚJO

sábado, 7 de junho de 2008

OS DIAS


Os dias continuam
Assim!
Pelo menos pra mim, um a um.
De cada vez.
Nunca aos pares ou mais.
Cada um de sua forma, maravilhosamente revolucionários, cheios de surpresas as mais diversas, um a um, com seus horários.
E dessa forma vou vivendo, nada de marasmo ou modorrentas horas, tudo é novo, surpresa das mais inusitadas formas.
Creio nesses dias, um a um, ordenadamente revolucionários, adoro-os.
E vou vivendo, aberto aos seus sobressaltos e soluços maravilhosos de tesão energético.
Um a um.
De cada vez.
Não sei, pra vocês?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

E AS OUTRAS...TAMBÉM

Uma, ciumenta, as outras também.
Ousada, desejava ser minha dona. Ter-me como posse sua exclusiva. Objeto do desejo e prazer.

As outras também.

A primeira tentou manipular-me, moldar-me como bonequinho de massa de modelar ou argila disponível e maleável.

A segunda, terceira, quarta e as outras também.

Uma delas me afrontava. De mim desconfiava como se tudo que eu dissesse ou fizesse fosse digno de questionamentos, gerador de dúvidas e incertezas certamente. Cada palavra que eu disse, cada resposta, citação foi posta sob suspeição como a mais deslavada mentira, e mais e mais ela me exigira respeito, me desrespeitando e fidelidade infinita me sendo infiel, também.

Da primeira a última, todas, também.

Ela me exigia cada vez mais, e a cada oferecimento dadivoso, gracioso de minha parte, mais e mais exigências. Como poço sem fundo ao infinito com suas carências e inseguranças me pedia, exigia segurança eterna como se isso fosse possível ser gerado por mim. Nunca, ela nunca poderia saber que apesar dos meus oferecimentos, só dentro dela mesma estaria a segurança almejada.

As outras igualmente exigentes, também.

No começo me deparo com certa mulher, aparentemente diferente, aparentemente madura, aparentemente segura, aparentemente mulher.

As outras eram assim, no começo, também.

Hoje, ressabiado de suas insanas formas de desamar, tudo o que tenho feito são escolhas erradas, equivocadas, eu hoje sei, atraio esse “tipo” de mulher, da primeira a penúltima, penso que quase todas são assim também.

Porém a esperança é minha companheira, encho o peito de alento, sacudo a poeira dos descontentamentos, jogo fora as desilusões desamorosas, tripudio da dor, e sorridente que nem um digno babaca sonhador, acredito de novo nela, a próxima mulher que me é destinada. Meu primeiro amor.

E as seguintes também.