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Fui convidado para um programinha na cidade grande, de sexta feira! Bastantemente culturoso, artístico e musical. Convite no Rio, com tal intensão não se renega. Ainda mais um bom programa, sem couvert, nem de entrada, do tipo, só pague o que consumir.
Hum! Gostei.
Depois de estar lá, lembrei que nos bons tempos de ouvinte da MPB FM, no Rio, eles divulgavam bastantemente essa loja. Distribuíam convites para shows e apresentações lançamentos de discos entre outras eventualidades mais.

Soube que seria um show de jazz em plena sexta e isso me animou, uma nova futura amiga indicou, falou bem e disse ser freqüentadora e que o ambiente, a música eram de ótima qualidade.
Nesta sexta, mais precisamente o quarteto, Zé Luis Maia (Baixo Acústico), Tino Jr (sax), Fernando Merlino (piano) e Ricardo Costa (bateria) e convidados.
E lá vamos nós!

Na loja tem o tal do “Allegro” que é um, Bistrô, seja lá o que danado realmente significa isso.
Aí a ficha de que eu já havia ouvido falar do lugar caiu.
Imagine uma dessas lojas de discos tipo “Alta Fidelidade” o filme. Agora imagine mais, um pouco maior. Um ambiente de entrada bacaninha, normal não formal. Segurança, guarda volumes, um montão de CD’s, DVD’s isso no ambiente de entrada, o que já seria uma boa loja.
Passa-se por este ambiente e chegamos ao espaço principal.
Um salão muito grande, amplo, mesas e mais mesas (Tipo bancadas com gavetas laterais) apropriadas para oferecer o que você imaginar de músicas, interpretes e temas os mais variados.
Tudo muito bonito e organizado. Milhares de discos.
As paredes altas, pé direito alto, com algumas dezenas de pôsteres antigos e capas de vinil, uma profusão de bom material para entreter os aficionados por música por horas, talvez, dias, quem sabe semanas. Vou parar por aqui, pois sou dado a exageros.
O nome da loja de discos, “MODERN SOUND” Trad:(SONZÃO MODERNOSO E O BARZINHO AGITADO!) na Barata Ribeiro em Copacabana
Depois da entrada, já no ambiente principal, ao lado direito, o tal Barzinho Agitado (Allegro), com mesinhas típicas redondas e quadradas, com tampo revestidos com pastilha cerâmica, branco gelo e cadeiras torneadas em madeira negra, com encosto para os braços, muito confortáveis por sinal. Ambiente a meia luz com iluminação projetada para o palco e os artistas. Alguns telões com uma área de avanço na lateral e o bar ao fundo.
Público seletíssimo, gente que gosta de boa música, há sempre os habituais, que freqüentam e tem intimidade com os funcionários, tem a mãe do músico. A maioria adultos e alguns mais adultos e uns poucos menos, adultos! Mas em suma um ótimo publico.
Logo a “garçonetta” ou “chefosa dos garçons” aproximou-se disse a que vinha, suavemente e muito simpática, trouxe o cardápio, me senti a vontade.
Pedi uma cerveja para começar, o show já iniciara desde as 17hs. Cheguei bem no primeiro intervalo, lá pelas seis e tanto da noite. Foi um bótimo começo.

Depois a coisa toda só foi melhorando e o quarteto chamou uma amiga (Desculpe a falha dos neurônios, não lembro o nome dela, mas ta nas fotos), que deu uma canja maravilhosa e depois mais música, um segundo intervalo, ótima oportunidade pra conversar um pouco sobre coisas importantíssimas como por exemplo “Miolo de Pote”, que é fundamental para o desenvolvimento da humanidade.
Mais convidados do quarteto se chegaram, uns solos de baixo e uma flautista que executou maravilhosamente clássicos da bossa nova e improvisações deliciosas de se ouvir...
Recomendo!

POSOLOGIA E MODO DE USAR;
Sempre que possa vá! Fique do começo ao fim. Se faça de desentendido, demore só um pouquinho depois que o show acabar. E durante, preencha sua alma com boa música, criatividade, uma boa bebida, ótimos petiscos (Recomendo o que recomendado foi; a tábua de frios&Queijos, maravilha) e quem sabe até compre uns discos, camisetas, livros ou não.

Se quiser ver um tiquinho a mais do que presenciamos, siga esse link da minha página no Youtube onde publiquei uma mostra em clipe, da noitada o nome dos clipes são "Sonzão Modernoso (UM e DOIS) _Por Ricaru: http://www.youtube.com/user/ricardoricaru
Depois, visite o site do lugar! http://www.modernsound.com.br/bistro.asp
Esse ano, como algumas (poucas) pessoas sabem, é o ano da França, no Brasil! Dando prosseguimento a magnífica mostra brasileira exposta na França alguns anos atrás.
Fiquei meio ouriçado com essa possibilidade já que não pude ir a Paris da vez passada (como se isso fosse fácil), penso que poderei ver algumas coisas boas por essas bandas nossas. Foi o que deu, está na Casa França Brasil, um espaço cultural de responsa, no centro do Rio, mais precisamente em frente a Cinelândia e ao lado do CCBB. Facinho, facinho, a mostra JR – 28 MILÍMETROS / MULHERES.
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Na realidade há mais entre o título e a mostra que nossa vã philosoppia possa imaginar. Desde a entrada, com uma foto de um rosto e seus olhos arregalados pelos dedos das mãos, fotografia de enorme formato pregada (Afixada) na frente do majestoso prédio da Casa França Brasil, o impacto já é considerável.

Estava eu fazendo a foto da fachada quando uma pretensa “entendida” de artes e pitaqueira oficiosa falou em alto e bom som para o grupelho que a acompanhava“...Não gostei dessa foto aí! As pessoas estão achando isso o máximo, mas eu não achei nada demais!”
É assim, graças aos deuses existe mais mediocridade reinante do que podemos dar conta. Assim sabemos que somos pessoas sensíveis.
Entrei, caminhei até a mostra com suas colunas faraônicas e vão livre monumental que é o salão principal de exposições da Casa França Brasil, que por si só já é uma exposição. Mesmo quando vazio dá gosto estar lá. Seu piso maravilhoso de mosaico hidráulico, rendado multicolorido com predominância do amarelo e tons ocres, daqueles das antigas que lembram muito o piso da casa de minha vovó. Maravilha!
Apesar disso, o ambiente mantém-se no seu devido lugar sem oprimir a mostra e o exposto.
Na entrada, logo de cara, uma casa de madeira, pedaços de tábuas e telhado de zinco, da favela, desmontada e reconstruída para a mostra. Um pedaço de madeira lateral com uma plotagem modernosa e cara ($$$$), explica o propósito do desmonte e o que foi feito dos seus moradores originais e ainda porque se chama “Casa da China”.
Ao fundo um painel fotográfico imenso com o Morro da Providência (Morro da Favela), numa montagem de arrepiar. Interferências de vídeos em vários pontos do imenso painel.
Parado fiquei, parado permaneci a olhar aquilo tudo.
QUE TRABALHO!E olha que a exclamação veio cedo, eu ainda não tinha entrado na “Casa da China”! Fui pra lá.
Dois ambientes separam a instalação, na entrada uma projeção multimídia, recorrente de uma mulher numa rede nordestina a se balançar suavemente. No segundo ambiente vem a bomba!
Uma projeção da produção do artista francês JR, sensível e chorante, tocante por demais. Um hiper, mega, super emocionante documentário, ré-produção da vida de milhares de mulheres em vários países do mundo.
Quem poder, veja para crer. Como isso tudo faz tão bem a ALMA!
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A arte, cultura, sensibilização para reação a opressão cotidiana a que somos submetidos diariamente! Ver uma exposição, participar de uma mobilização de cultura e arte, como digo sempre, é REVOLUCIONÁRIO!
No filme vêem-se relatos chorosos, caretas fotografadas na áfrica, Camboja e índia, onde as mulheres compõem máscaras tribais com a expressão do próprio rosto, Fantástico!Como se não bastasse o que já presenciamos até o momento, na sala lateral tem uma participação muito especial do fotógrafo amador MAURÍCIO HORA, do Morro da Providência (Favela do Morro).
Uma linha do tempo lateral mostra a história do Morro da Providência e seus fatos marcantes. Ao fundo um painel de uns 4x5m aproximadamente, com as fotos do Maurício.
A mostra está muito bem montada em pequenas molduras 20x30 (e outros formatos maiores e menores) impressos em películas transparentes com iluminação de trás pra frente o famigerado “back-light”.
Um efeito muito bom.
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Para ouvir os relatos das mulheres, documentados pelo artista JR, ligue gratuitamente para 0800 283 0064
Ou acesse o site: www.jr-art.net
Muito bom, muito bom, muito bom, muito bom!
Já conheço essas paragens de outros carnavais. Gosto especialmente desse pedaçinho do centro do Rio (Bem como dos outros também), pela bucoolica e alcoolica paisagem.
A Feira acontece a cada segundo sábado do mês, tem atrativos como todas as feirinhas, com seu característico diferencial. O capricho de tudo que é feito e exposto, das peças artesanais, as artes de ótimo gosto e fino acabamento.
A arrumação das mesinhas o cuidado, variedade e tudo bem permeado por muita arte e cultura.
O pessoal interage com o público e todos participam.
As acrobacias, danças, mágicas compõe a performance.
São criaturas do "meio" que nos tranportam aos medievos.
Sem falar em figurinhas altamente "marromenus" como esse "FAUQUIR" de um falsiê total e absoluto que irrompe a cena e faz sua apresentação.
Música popular brasileira, público de todas as idades, credos e artes.
O encontro dos artistas. Tive o privilégio de conhecer um pintor de verdade, VIDAL, com exposições na Europa, frança e bahia. Sua arte "Naif" ou realismo popular me fez lembrar do tempo que PINTAR, era uma arte. Bom papo, ótimo contato.
Aqui apresentou-se Isabelita dos Patins, figuraça conhecida dos eventos cariocas já incorporada ao folclore local. Ofereceram uma boa degustação de vinhos, um evento de responsa!
O casario recuperado, especificamente dessa área é deslumbrante. Completa a cena e faz realmente a "máquina do tempo" funcionar.