quinta-feira, 14 de abril de 2016


A fórmula da Imortalidade

Por Ricardo Araújo

         Toda alma Humana é imortal, o nosso Deus (seja qual o nome você prefira) nos deu esse presente, só que alguns de nós esquecemos ou esquece-se desse fato constantemente.

A imortalidade do ser humano se dá através das "coisas" ou atos que "concretizamos” ou realizamos. Postura frente a vida que recebemos, o carma que havemos de viver e a forma de como tratamos a nós mesmos.

Uma das realizações máximas de todo ser Humano é gerar a nova vida através do Amor!
Os filhos.  Quando um Homem se une a uma Mulher, e depois se optarem, pode evoluir para a categoria ou “graduação” de Pai e Mãe, e aí temos a continuidade do processo da Imortalidade.
Veja que frisei optar, ou opção. Aquele ou aquela que deseja, quer, ser Pai ou Mãe.

         Ser Pai, ser Mãe não é tarefa fácil, não me venham dizer isso, ser Pai ou ser Mãe não é para qualquer um (diferente de fazer filhos), ser um Pai ou Mãe presente é tarefa mais difícil ainda, ainda mais nesses dias de tantas incertezas, quebra de paradigmas, quebra de valores, dúvidas generalizadas e ditadura dos “contra as regras”, contudo o mais difícil é ser amado, é aí quando fazemos falta pelo que somos pelo que fazemos (nossa prática), dizemos (sempre falamos demais), pelo exagero às vezes, pelos defeitos e pecados também, é aí que o processo se estabelece, nós somos alquimistas da intuição (também) que estamos a todo o momento desenvolvendo esta miraculosa fórmula do Amor plantado nos corações dos nossos filhos, e quando o filho ou filha abraça o Pai ou Mãe espontaneamente, aquele abraço gostoso, com força, com carinho, e você sente que não é preciso perguntar o porquê desse abraço, aí sim, tenha a certeza, você está conquistando a imortalidade, pois sua lembrança, seu carinho sua pessoa estarão sempre presente, no imaginário e no coração dos seus filhos, e por sua vez eles manterão e honrarão sua memória terão prazer em contar suas estórias, em serem seus filhos, seu nome e sua essência permanecerão vivas e aquecidas nos corações deles e dos seus netos, bisnetos e todos os seus descendentes.

         A essência da imortalidade é o presente da presença ativa, viva, é o filho sentir a falta, saudade dos pais.
E não sentir a falta de pai, ou mãe.

Tenho em meu convívio três filhos, duas meninas e um menino, a mais velha conta hoje com quatorze anos, vejamos o que o tempo me dirá.


Maceió, 21 de dezembro de 1998.

Imagem de domínio público

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