segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PORCOS & PORCAS...

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Teto da Basílica de Santo Antonio em Vitória/ES - Por Ricardo Araújo.ricaru







Apesar do pavor! Ela sempre volta (a paixão).

Mesmo depois de todo o terror, há sempre a esperanças que ele vença (o amor).

E assim vivamos verdadeiramente e intensamente (under the skin) essa vida.

De opção em opção!
Bem ou Mal (ditos)! São todos farinha do mesmo saco.

Com todo o respeito.

A diferença é o marketing pessoal.

Eu e você só temos que optar (eu já optei) em ir ao céu.

O resto...

Dedico a pérolas.
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Despite the horror! She always comes back (the passion).

Even after all the terror, there is always the hope that he wins (love).

And so we live truly and intensely (under the skin) that life.

Option as an option!
Good or Evil (sayings)! They're all the same brush.

With all due respect.

The difference is the marketing staff.

You and I just have to choose (I chose) to go to heaven.

The rest ...

I dedicate the pearls.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EM BUSCA DO VALE ENCANTADO

Reserva Nacional do Vale do Caparaó.


Sabia que era longe (Longe é um lugar que não existe*), calculei quase tudo para a viagem, arrumei bem a bagagem, roupas para todos os dias,  imaginei as nuances do trabalho, até impressora e papel eu levei e estava com quase tudo planejado (segundo eu mesmo, para evitar o estresse). Afinal ficar fora a trabalho seis dias numa região que não conhecia onde viajaria por mais de meia dúzia de municípios diferentes, dormindo a cada dia num hotel estranho e rodando 2,100 kms numa semana, não é coisa pra amador não! É coisa pra profissional.

Brincadeira!

Agora, olhando só um pouquinho pra trás, vejo a minha permanente estupidez dos resquícios de condicionamentos recebidos e que me fazem pensar vez por outra que ainda, mesmo vivido o que vivi, tenho esse miraculoso (e pretensioso) poder de controlar minha vida.

Qual o que!





De mochilas, notebook e papeladas em punho, armado até os dentes (inclusive com minha poderosa máquina fotográfica) fui estrada afora (Bem acompanhado, sempre, eu, eu mesmo e Deus).
E lá ia em minha diligência buscando do Vale Encantado (Divino de São Lourenço, região sul do Espírito Santo, divisa com MG.) quando chegando a um lugarejo chamado Celina, parei pra pedir informações se estava indo na direção certa (Já se passara 3 horas e tanto de viagem), o sujeito do posto de gasolina com seu jeito peculiar disse;

É por aí mesmo, mas tem muita curva!
É mesmo?
Vai devagar senão você vai dormir no saco preto!

Caralho! Aquilo me chocou.
Só depois compreendi que o sujeito tinha sido extremamente simpático e até cuidadoso comigo. Realmente a estrada é de alta periculosidade e baixíssima velocidade. Nó máximo 60km.





Segui cautelosamente e entre uma curva e outra me deparo com a Cachoeira da fumaça. Essa primeira cachoeira que parece nas fotos.
PARALISEI!





Tive que parar o carro, a estrada sem acostamento e em meio a uma chuva fina saquei da câmera e comecei a fotografar!




Voltei ao carro e segui viagem.

Que impacto, nem propaganda subliminar de TV com sonoplastia e tudo misturada com os efeitos dos filmes de Hollywood jamais irá chegar perto do impacto e da emoção que eu começara a desfrutar.

Cada pedaço do caminho fazia eu parar e fotografar as imponentes árvores centenárias, lindas, daquelas que dá vontade de abraçar.
Desci do carro e fui lá dar um abraço nas minhas raízes, tronco...
Sujei a camisa com o limo e daí por diante percebi que estava impregnado daquela natureza.
Nada de 60km, nem 50 por hora, fui diminuindo a velocidade e parando a cada visão deslumbrante que me segurava a mão e a alma e me arrebatava, percebi que estava irremediavelmente apaixonado verdadeiramente.





Exclamava; “Puta merda! Caralho, Putaaaaaa!” E outras interjeições do gênero.

As cores das copas dos conjuntos de árvores nativas da Mata Atlântica, seculares, do tempo em que o tempo não existia, nem muito menos a sanha dessa malta burra que se reproduz como peste que são. Até poucos anos atrás o Espírito Santo detinha uma das maiores parcelas de Mata Atlântica remanescente. Hoje só vemos o mar de eucalipto que serve aos interesses estrangeiros para o fabrico de celulose.

Os milhares de tons de verde, dos mais densos e quase negros aos pastéis e com reflexos de luzes e contrastes com laranjas, vermelhos e amarelos, algo realmente Divinal.





Estava realmente enebriado. A trilha sonora (coisa que não deixo faltar) era um cd-zão de mp3 com dezenas de músicas da Elis Regina.

Chegar finalmente a cidadela (em torno de 2.000 habitantes) foi uma “experiência”, de repente o tempo parou e por pouco não chego “atrasado” para iniciar o trabalho.

Que bom!
Que maravilha viver (como diz a música).




Nesse momento me veio a certeza de que “Quanto mais me aproximo dessa Natureza Divina mais faço parte da vida real!”

É o que quero para mim.




Como de costume, fui extremamente bem recebido, me trataram como um príncipe consorte que vem em busca da princesa amada dos contos de fadas. As pessoas que vivem na “roça” como dizem alguns, são muito mais essenciais e transparentes.

As muitas pessoas da plateia (casa cheia), o Prefeito e vários de seus secretários, vereadores e outras autoridades do local se colocaram a minha disposição, me ofereceram um “Tour” especial nos dias que se seguram, com direito a guia e motorista em carro da prefeitura (meu carrinho de cidade não aguentaria o tranco) e com direito a deliciosos petiscos como queijos caseiros de tipos que nunca tinha provado, doces variados, cafezinho, pinga da boa, ótimos papos, muita informação, novas amizades (gente sábia) e um passeio que literalmente me levou as “Portas do céu” (Nome de uma das comunidades que visitamos).





Outro lugar especial foi a vila de Patrimônio da Penha, onde vivem os “hippies”, como são chamados (segundo o guia “uma turma muito maluca”). Algo mais que espetacular e com aquelas cachoeiras, paisagens, ponte pênsil (que segundo os nativos, “balanga” muito) dessas dos filmes do Indiana Jones.





Até o roqueiro mega star Sting já esteve por lá! E porque eu não estaria também.
Uma opção de vida corajosa, as imagens mostram algumas das casas. Aí entra o estupendo (todos os adjetivos para o lugar são superlativos) delírio concreto da imaginação de um homem que construiu uma casa com garrafas e vidros que Gaudí nunca imaginou e depois abandonou o lugar para ir morar num cantinho mais sossegado. O local estava sendo muito visitado.





Sei que não há como descrever o que vivi nesses últimos dias.
Só sei que voltei diferente, tocado pela força universal daquela natureza, energia ou como queiram chamar. Depois de estar no Caparaó, sei que jamais serei o mesmo. Pra mim foi o meu caminho de Santiago, minha ré-volta a natureza do Pai.





Dedico essa visão da realidade as minhas pessoas amadas, Mãe, Milla e Janú, Lucas e Gabriela. Amigas e Amigos queridos.






*Livro do Richard Bach

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

REFLEXÃO

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Um belo dia, assim, do nada Deus fica de saco cheio, e saiba, isso acontece! Uma vez e meia a cada zilhão de anos ele fica puto.

E puto ficou.

Então, continuando mandou tudo a puta que pariu e resolveu relaxar.

E a merda se deu!

Pra mim, pobre areia do cosmo, um nadica de nada que mais parece rejunte da “subitila (ou substrato pros mais letrados) da borra do pó do peido”.

Me descomchambrei todo com essa relaxação divina!

Eu só não, eu e a torcida do flamengo, o tiririca e a puta que o pariu (dele) idem.

Quando se assucedeu o fato foi um tal de gente “amolecendo” se desfazendo assim do nada, agente tava conversando com uma pessoa e de repente o cabra começava a ficar “invisiviul”, ou “se sumindo-se”, era um tal de deus-nos-acuda, e corre pra lá e se caga pra cá (tiveram uns optantes pelo ato extremo de botar o dedo no cú e rasgar! Tem que opte), gente rezando se benzendo, implorando pór alah (Alá-lá-ô) e dai por diante, e nada de a coisa parar!
Qual o quê, os átomos se desgrudavam, a energia, ou força (ou seja lá como você queira denominar) que antes os mantinha unidos (a goma arábica celestial) tinha enfraquecido, ou até mesmo sumido.

Uns desapareciam, outros viravam mingau (que fedia pra caralho) e outros pipocavam em mil pedacinhos. Cada um reagiu a essa falta de Deus em suas vidas de um jeito.

O certo é que o Pai, em seu bocejo milésimal, num “micronésimo de cabelo –de –sapo” (menos que um micro segundo) possibilitou aquela sub raça de vermes que habitavam o planeta cachorro, um tiquinho de reflexão (pela dor).

E daquele dia em diante, quem tinha cú, tinha medo de peidar, pois a cada contrição intestinal o seu belo mundo de ilusão poderia acabar.


Reflection

One day, just like that God gets bored, and know, it happens! One and a half every zillion years he gets pissed.

And was pissed.

Then, still had all the fucking hell and decided to relax.

And the shit happened!

To me, poor sand of the cosmos, a nothing of anything that looks like the grout "subitila (or substrate for most scholars) of the sludge powder fart."

I broke with all the relaxation divine!

I just do not, I and fans of soccer, the crooked politicians and the son of a bitch (it) Ibid.

When did the fact it was just us "softening" fading out of nowhere, the agent was talking to one person and suddenly the guy was becoming "invisible, or simply disappeared, it was such a god Oh help us, and run to there and shit over here (some who had opted for the extreme act of putting your finger up your ass and rip! has to choose), people praying blessing herself, begging for the savior and give forth, and nothing to stop the thing !
What what, disintegrated atoms, energy, or force (or whatever you want to call) that kept them together before (the glue heavenly) had weakened or even vanished.

Some disappeared, others tipped porridge (which stank as hell) and others popped into a thousand pieces. Each responded to this lack of God in their lives in a way.

What is certain is that the Father, into your yawning milesimal, a "micronésimo" (less than one microsecond) allowed one sub race of worms that inhabited the planet dog, a little bit of reflection (the pain).

And from that day forward, who had ass, was afraid to fart because every contrition intestinal your beautiful world of illusion could end.
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sábado, 14 de agosto de 2010

MACARRÃO DE SÁBADO I





Há de ter viajado a semana inteira a trabalho (Uns 1500 Km). Ou algo similar.
Conhecer bem os caminhos. Ou não.
Porém conhecer, ajuda.
Retornar sedento de vontade de estar em casa.
Ter um bom filme para ver.
Saber onde parar para comprar os ingredientes, de preferência frescos e na beira da estrada.

INGREDIENTES

Um tanto de Inspiração e boa vontade para cozinhar.
200 gramas de champignons frescos comprados na barraquinha que fica próximo a Pedra Azul. Sem porcarias daqueles que tem sabor de verdade.
200 gramas de palmito tenro (que desmancha na boca) comprado em Irupí.
1 Taça (Generosa) de Vinho tinto suave de ótima qualidade.
Shoyu a vontade do freguês.
Pimenta dedo de moça (Ou outra que goste) moderadamente.
Azeite extra virgem de ótima qualidade. A seu gosto.
1 Colher (Generosa) de sopa de alho picado.
200 gramas de polpa de tomates frescos.
50 gramas de macarrão a sua escolha (Para 1 pessoa).
100 gramas de carne previamente temperada e cozida, pode ser sobras, (Ou o que preferir) cortadas em cubos, ou tiras, ou seja lá como quiser.

MODO DE PREPARAR.

Coloque uma boa música para tocar.
Abra um bom vinho (Que pode ser o mesmo que irá ser utilizado na receita). Beberique a vontade, livremente sem ler as contra indicações (Não há) ou limitações.
Escolha uma boa panela para preparar o molho.
Coloque todos os ingredientes juntos (Menos o macarrão e o palmito que vai ser adicionado quase no fim) a cozinhar por aproximadamente uns 20 minutos.
Escolha uma segunda panela e coloque água com umas 2 colheres de azeite para ferver e ao atingir o ponto de fervura coloque o macarrão para cozinhar.

Continue se deliciando com o vinho e ouvindo a ótima música.

Quando o macarrão estiver cozido (No ponto), arrume em uma travessa.
Espere o molho “apurar” e deite sobre o macarrão.

Tudo pronto!

Serve muito bem a 1 pessoa. Se tiver acompanhado dobre a quantidade de carne e macarrão.

Bom apetite e aproveite para degustar a felicidade.

P.S.: O filme pode ser visto durante ou depois, use a criatividade.

Ótimo final de semana.



domingo, 13 de junho de 2010

A PELE E O PELO

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O frio traz mudanças na pele e no pêlo.
As pessoas mudam!
O frio da alma é apelo.

Dizem que ele não existe, que não passa de ausência.
De calor, amor, proximidade, contato, alegrias e dor.

Algumas pessoas esfriam e com isso as mudanças justificam a total falta de zelo.

Outras frias mudanças arrepiam a pele
Eriçam os capilares pelos.

Os mendigos ficarão tão “bonitos” quando receberem casacos de (ex-peles) pelos.

Assim como você também.

Eu por minha vez, só desejo ficar na sua pele (under your skin...)
Sussurrando e apelando para que me esquentes.
E você se esfregando (refastelando-se) em mim. Pele a pele (a pelo).

Deixa suas indefectíveis marcas, os teus pelos, no canto da boca, colado no rosto, por todo o corpo.
Pelo a pelo!

Quero não perceber a ausência do calor,
Perceber todo e qualquer contato,
Proximidade

Apelo.

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