E eu que pensei que ainda era!
Multidões infernais, milhares de pessoas, sol a pino e um monte de gente super interessante a desfilar trejeitos e fantasias, das mais tradicionais as criativas, aquele entulho de corpos (entulho?) atravancando-se na Avenida Delfim Moreira ou na Praça General Osório, seja aqui no Rio ou na Ponte que Partiu, tudo é samba, suor e ouriço (Caramba! Essa é velha).
Esse negócio de carnaval adoidado não ta mais me dando aquele tesão que dava antes. Continuo gostando da brincadeira, da folia, mas...
Pois então, lá vou eu em meio a essa multidão em pleno sábado de carnaval, numa maratona de dar inveja a qualquer “garoto”, é o vaca atolada, azeitona sem caroço, que merda é essa (Paz e Amor), Simpatia é quase amor, e por aí vai.
Da manhã (não muito cedo, porque ninguém é de ferro) a tardão da noite, a folia tem pra todo mundo e todo gosto.
Pra mim a melhor parte disso tudo é observar, voyerizar aquelas meninas lindas e gostosas, com fantasia, ou sem, os tipos curiosos e engraçados, trocar umas piadinhas, rir muito, isso me faz feliz em meio a esse pandemônio dos infernos.
Entre essas vacas atoladas e toda essa merda simpática sem caroço, eu me deparo com uma visão no mínimo transcendental, piramidal, etc coisa e tal. E olha que não tinha cheirado nada, fumado nada, sou careta por convicção, uns goró que é de leis porém, sempre alerta pra não deixar de prestatenção no seuviço.
Olha só a visão!
Dá pra pensar em carnaval vendo isso?
Dá pra não notar?
Dá! E como dá.
Com certeza um zilhão de gentes não notou o espetáculo que tava isso aí, o morro dois irmãos e a pedra da gávea meio que flutuando numa nuvem aquática e uma visão do sol a contra-luz maravilhosa.
Apesar dos comentários.
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