Senhor perdoe-me a pequenez absoluta de uma alma atarantada.
A minha.
Mas se era para me tomar, porque me deu?
Se era para me privar por que me permitiu provar?
Sei que tudo o que digo é precipitado e me arrependerei amargamente das más palavras atravessadas e precipitadas que deixo escapar de minha boca afora.
Mas Senhor, se era para sofrer, porque me fez provar do amor e da mais profunda felicidade?
Ele é tão lindo!
Seu sorriso puro, sua essência divina.
Ele é muito lindo.
Uma dádiva que me permitiste viver.
Um milagre de amor que me permitiste experimentar.
Sinto muita falta dele.
Dói-me a alma vê-lo entregue...
Mas, creio em seus desígnios.
Quero jamais ter que vê-lo infeliz.
Meu Pai, se irias me arrastar mundo afora, porque me mostrastes nele, o meu lar tão amado e aconchegante (idealizado) que parecia me acolher?
Se me impulsionaste a “tê-lo”, penso que saberei saborear sua ausência.
Sei, meu Senhor que minha alma ínfima mal cabe a angústia de pensar em perdê-lo.
Sinto muito.
Sua falta meu amor.
Amores.
O reconhecimento das minhas falas.
Minhas conversas, explicações do mundo.
Seus olhinhos procurando minha voz.
Sua atenção incomum a mim.
Que bom, Pai, que esse presente o senhor me deu.
Coitado!
Perdoa.
Eu.
Ao meu filho Rico-lindão, num dos tantos momentos de saudades.
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