Rosto e alma em chamas - Caneta bic sobre papel de caderno / 1976
Havia um lapso
Talvez um prolapso
E eu a encontro assim tão depauperada
Rugas profundas
Faces sombrias e olheiras escondidas (disfarçadas) pelos grandes óculos escuros
Que esquálida figura
Mas, eu avisei!
(Pré) Disse o que aconteceria
Por conviver e conhecer a criatura
Se escolhesse o caminho da solidão
Sozinhos, somos sempre piores
Sabedor das suas incapacidades.
Vaticinei
Pense! Será uma luta muito árdua, muito sofrimento em vão
Peço-lhe, imploro
Não opte pelo sofrimento, vamos encontrar o caminho da paz
Incontavelmente solicitei
Qual o quê, como sempre nem me ouviu, e obcecada em seu furor prosseguiu
A pior das impressões tive ao vê-la assim
Faces do terror, expressão de ira
Quase foi um susto em ver que por fim ela conseguira
Estava a seu modo a vitima perfeita
De si própria
Incapaz de amar
De se dar
Sentir
Se expressar
Incapaz.
Suas capacidades momentâneas
Restringem-se ao ódio e a dor
Por fim encontrou o caminho de obter os nutrientes de sua alma em ruínas
Beber do próprio fel, como se fosse o mais doce mel
Alimentando-se de sua própria ruína.
Tenho a mais profunda pena
E desprezo por você
Criatura burra!
Rejeitou a felicidade, por mais que ela lhe tenha batido a porta
Janela
Alma
Por anos a fio
Bem feito!
Pagou pra ver.
Desprezou, desrrespeitou
Ignorou.
Agora crueldade é seu nome
Crueldade é sua alma
Transtornada num imenso caldeirão
De maldizeres, auto piedade e incompetência
Amargor
Seu rosto não nega
Seu corpo exprime
Seus atos denunciam
A sintomatologia do sofrimento e da dor.
Que pena, e olha que eu nem tenho essas capacidades ou poderes de premonição
Mas eu avisei.
Talvez um prolapso
E eu a encontro assim tão depauperada
Rugas profundas
Faces sombrias e olheiras escondidas (disfarçadas) pelos grandes óculos escuros
Que esquálida figura
Mas, eu avisei!
(Pré) Disse o que aconteceria
Por conviver e conhecer a criatura
Se escolhesse o caminho da solidão
Sozinhos, somos sempre piores
Sabedor das suas incapacidades.
Vaticinei
Pense! Será uma luta muito árdua, muito sofrimento em vão
Peço-lhe, imploro
Não opte pelo sofrimento, vamos encontrar o caminho da paz
Incontavelmente solicitei
Qual o quê, como sempre nem me ouviu, e obcecada em seu furor prosseguiu
A pior das impressões tive ao vê-la assim
Faces do terror, expressão de ira
Quase foi um susto em ver que por fim ela conseguira
Estava a seu modo a vitima perfeita
De si própria
Incapaz de amar
De se dar
Sentir
Se expressar
Incapaz.
Suas capacidades momentâneas
Restringem-se ao ódio e a dor
Por fim encontrou o caminho de obter os nutrientes de sua alma em ruínas
Beber do próprio fel, como se fosse o mais doce mel
Alimentando-se de sua própria ruína.
Tenho a mais profunda pena
E desprezo por você
Criatura burra!
Rejeitou a felicidade, por mais que ela lhe tenha batido a porta
Janela
Alma
Por anos a fio
Bem feito!
Pagou pra ver.
Desprezou, desrrespeitou
Ignorou.
Agora crueldade é seu nome
Crueldade é sua alma
Transtornada num imenso caldeirão
De maldizeres, auto piedade e incompetência
Amargor
Seu rosto não nega
Seu corpo exprime
Seus atos denunciam
A sintomatologia do sofrimento e da dor.
Que pena, e olha que eu nem tenho essas capacidades ou poderes de premonição
Mas eu avisei.
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