quarta-feira, 23 de novembro de 2011
INDICO ESSE FILME!
O JARDINEIRO FIEL (The Constant Gardener)
2005 - EUA
Gênero: Drama/ Suspense/ História contemporânea/ Política/ Romance
Tempo de Duração: 129 minutos
Site Oficial: www.theconstantgardener.com
Direção: Fernando Meirelles
Com: Ralph Fiennes (Justin Quayle)
Rachel Weisz (Tessa)
Sinopse:
O filme tem um bela direção e a linha do tempo, inicialmente parece confusa, descontínua, mas é só o início da jornada de uma ativista (Rachel Weisz) encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que encontra-se atualmente foragido.
Perturbado pelas alardeadas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) um "pacato cidadão inglês" decide partir para descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa, iniciando uma viagem que o levará por três continentes, muitas verdades duras e desumanas, e a grande descoberta sobre o amor de sua vida.
Em meio a tantas cenas chocantes, desumanas, num fôlego só, vemos emergir o mais forte dos sentimentos do ser humano.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
RECICLE SUAS IDÉIAS/ RECYCLE YOUR IDEAS
Quer conhecer mais o trabalho do artista?
Visite o site: http://ricaru.net63.net/
Contato com o artista: ricaru@gmail.com
*Matéria publicada no dia 06 de Fevereiro de 2011 no jornal A GAZETA (Estado do Espírito Santo/ Brasil) – Revista AG.
Jornalista: Letícia Nóbrega
RECYCLE YOUR IDEAS
It is true that P.E.T. (Polyethylene terephthalate) has been used on an industrial scale, but not to set aside the possibilities of working and creating crafts that bottles made of this resin allow. As an example the use of full soda bottle as it does the artist Ricardo Araújo (Ricaru). Taking advantage of the very shapes of bottles he uses color to give life to objects created as one that is decorative as well as utilitarian.
Right! Looking good until you can recognize the shapes of the bottle, but the work draws so much attention that you need to look closely, carefully and even helps to find out if it is a piece made from used soda bottles and recycled material.
Want to know more about the artist's work?
Visit the website: http://ricaru.net63.net/
Contact: ricaru@gmail.com
It is true that P.E.T. (Polyethylene terephthalate) has been used on an industrial scale, but not to set aside the possibilities of working and creating crafts that bottles made of this resin allow. As an example the use of full soda bottle as it does the artist Ricardo Araújo (Ricaru). Taking advantage of the very shapes of bottles he uses color to give life to objects created as one that is decorative as well as utilitarian.
Right! Looking good until you can recognize the shapes of the bottle, but the work draws so much attention that you need to look closely, carefully and even helps to find out if it is a piece made from used soda bottles and recycled material.
Want to know more about the artist's work?
Visit the website: http://ricaru.net63.net/
Contact: ricaru@gmail.com
* Article published on February 6, 2011 in The Journal Gazette (State of Espirito Santo / Brazil) - AG Magazine.
Journalist: Leticia Nobrega
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
COMO VOCÊ
Que egoísmo
Meu
É querer ter você.
Principalmente inteira
Antropofágica-mente
Assim!
Pra te comer!
Que fanatismo o meu
Te querer
Só p’ra mim
Como
Você
Com os olhos
Com as mãos
Com a língua
O dedo
O coração
Como, como você
E você
Também, come a mim.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
PORCOS & PORCAS...
.
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Teto da Basílica de Santo Antonio em Vitória/ES - Por Ricardo Araújo.ricaru
Apesar do pavor! Ela sempre volta (a paixão).
Mesmo depois de todo o terror, há sempre a esperanças que ele vença (o amor).
E assim vivamos verdadeiramente e intensamente (under the skin) essa vida.
De opção em opção!
Bem ou Mal (ditos)! São todos farinha do mesmo saco.
Com todo o respeito.
A diferença é o marketing pessoal.
Eu e você só temos que optar (eu já optei) em ir ao céu.
O resto...
Dedico a pérolas.
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Despite the horror! She always comes back (the passion).
Even after all the terror, there is always the hope that he wins (love).
And so we live truly and intensely (under the skin) that life.
Option as an option!
Good or Evil (sayings)! They're all the same brush.
With all due respect.
The difference is the marketing staff.
You and I just have to choose (I chose) to go to heaven.
The rest ...
I dedicate the pearls.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
EM BUSCA DO VALE ENCANTADO
Reserva Nacional do Vale do Caparaó.
Sabia que era longe (Longe é um lugar que não existe*), calculei quase tudo para a viagem, arrumei bem a bagagem, roupas para todos os dias, imaginei as nuances do trabalho, até impressora e papel eu levei e estava com quase tudo planejado (segundo eu mesmo, para evitar o estresse). Afinal ficar fora a trabalho seis dias numa região que não conhecia onde viajaria por mais de meia dúzia de municípios diferentes, dormindo a cada dia num hotel estranho e rodando 2,100 kms numa semana, não é coisa pra amador não! É coisa pra profissional.
Brincadeira!
Agora, olhando só um pouquinho pra trás, vejo a minha permanente estupidez dos resquícios de condicionamentos recebidos e que me fazem pensar vez por outra que ainda, mesmo vivido o que vivi, tenho esse miraculoso (e pretensioso) poder de controlar minha vida.
Qual o que!
De mochilas, notebook e papeladas em punho, armado até os dentes (inclusive com minha poderosa máquina fotográfica) fui estrada afora (Bem acompanhado, sempre, eu, eu mesmo e Deus).
E lá ia em minha diligência buscando do Vale Encantado (Divino de São Lourenço, região sul do Espírito Santo, divisa com MG.) quando chegando a um lugarejo chamado Celina, parei pra pedir informações se estava indo na direção certa (Já se passara 3 horas e tanto de viagem), o sujeito do posto de gasolina com seu jeito peculiar disse;
É por aí mesmo, mas tem muita curva!
É mesmo?
Vai devagar senão você vai dormir no saco preto!
Caralho! Aquilo me chocou.
Só depois compreendi que o sujeito tinha sido extremamente simpático e até cuidadoso comigo. Realmente a estrada é de alta periculosidade e baixíssima velocidade. Nó máximo 60km.
Segui cautelosamente e entre uma curva e outra me deparo com a Cachoeira da fumaça. Essa primeira cachoeira que parece nas fotos.
PARALISEI!
Tive que parar o carro, a estrada sem acostamento e em meio a uma chuva fina saquei da câmera e comecei a fotografar!
Voltei ao carro e segui viagem.
Que impacto, nem propaganda subliminar de TV com sonoplastia e tudo misturada com os efeitos dos filmes de Hollywood jamais irá chegar perto do impacto e da emoção que eu começara a desfrutar.
Cada pedaço do caminho fazia eu parar e fotografar as imponentes árvores centenárias, lindas, daquelas que dá vontade de abraçar.
Desci do carro e fui lá dar um abraço nas minhas raízes, tronco...
Sujei a camisa com o limo e daí por diante percebi que estava impregnado daquela natureza.
Nada de 60km, nem 50 por hora, fui diminuindo a velocidade e parando a cada visão deslumbrante que me segurava a mão e a alma e me arrebatava, percebi que estava irremediavelmente apaixonado verdadeiramente.
Exclamava; “Puta merda! Caralho, Putaaaaaa!” E outras interjeições do gênero.
As cores das copas dos conjuntos de árvores nativas da Mata Atlântica, seculares, do tempo em que o tempo não existia, nem muito menos a sanha dessa malta burra que se reproduz como peste que são. Até poucos anos atrás o Espírito Santo detinha uma das maiores parcelas de Mata Atlântica remanescente. Hoje só vemos o mar de eucalipto que serve aos interesses estrangeiros para o fabrico de celulose.
Os milhares de tons de verde, dos mais densos e quase negros aos pastéis e com reflexos de luzes e contrastes com laranjas, vermelhos e amarelos, algo realmente Divinal.
Estava realmente enebriado. A trilha sonora (coisa que não deixo faltar) era um cd-zão de mp3 com dezenas de músicas da Elis Regina.
Chegar finalmente a cidadela (em torno de 2.000 habitantes) foi uma “experiência”, de repente o tempo parou e por pouco não chego “atrasado” para iniciar o trabalho.
Que bom!
Que maravilha viver (como diz a música).
Nesse momento me veio a certeza de que “Quanto mais me aproximo dessa Natureza Divina mais faço parte da vida real!”
É o que quero para mim.
Como de costume, fui extremamente bem recebido, me trataram como um príncipe consorte que vem em busca da princesa amada dos contos de fadas. As pessoas que vivem na “roça” como dizem alguns, são muito mais essenciais e transparentes.
As muitas pessoas da plateia (casa cheia), o Prefeito e vários de seus secretários, vereadores e outras autoridades do local se colocaram a minha disposição, me ofereceram um “Tour” especial nos dias que se seguram, com direito a guia e motorista em carro da prefeitura (meu carrinho de cidade não aguentaria o tranco) e com direito a deliciosos petiscos como queijos caseiros de tipos que nunca tinha provado, doces variados, cafezinho, pinga da boa, ótimos papos, muita informação, novas amizades (gente sábia) e um passeio que literalmente me levou as “Portas do céu” (Nome de uma das comunidades que visitamos).
Outro lugar especial foi a vila de Patrimônio da Penha, onde vivem os “hippies”, como são chamados (segundo o guia “uma turma muito maluca”). Algo mais que espetacular e com aquelas cachoeiras, paisagens, ponte pênsil (que segundo os nativos, “balanga” muito) dessas dos filmes do Indiana Jones.
Até o roqueiro mega star Sting já esteve por lá! E porque eu não estaria também.
Uma opção de vida corajosa, as imagens mostram algumas das casas. Aí entra o estupendo (todos os adjetivos para o lugar são superlativos) delírio concreto da imaginação de um homem que construiu uma casa com garrafas e vidros que Gaudí nunca imaginou e depois abandonou o lugar para ir morar num cantinho mais sossegado. O local estava sendo muito visitado.
Sei que não há como descrever o que vivi nesses últimos dias.
Só sei que voltei diferente, tocado pela força universal daquela natureza, energia ou como queiram chamar. Depois de estar no Caparaó, sei que jamais serei o mesmo. Pra mim foi o meu caminho de Santiago, minha ré-volta a natureza do Pai.
Dedico essa visão da realidade as minhas pessoas amadas, Mãe, Milla e Janú, Lucas e Gabriela. Amigas e Amigos queridos.
*Livro do Richard Bach
Sabia que era longe (Longe é um lugar que não existe*), calculei quase tudo para a viagem, arrumei bem a bagagem, roupas para todos os dias, imaginei as nuances do trabalho, até impressora e papel eu levei e estava com quase tudo planejado (segundo eu mesmo, para evitar o estresse). Afinal ficar fora a trabalho seis dias numa região que não conhecia onde viajaria por mais de meia dúzia de municípios diferentes, dormindo a cada dia num hotel estranho e rodando 2,100 kms numa semana, não é coisa pra amador não! É coisa pra profissional.
Brincadeira!
Agora, olhando só um pouquinho pra trás, vejo a minha permanente estupidez dos resquícios de condicionamentos recebidos e que me fazem pensar vez por outra que ainda, mesmo vivido o que vivi, tenho esse miraculoso (e pretensioso) poder de controlar minha vida.
Qual o que!
De mochilas, notebook e papeladas em punho, armado até os dentes (inclusive com minha poderosa máquina fotográfica) fui estrada afora (Bem acompanhado, sempre, eu, eu mesmo e Deus).
E lá ia em minha diligência buscando do Vale Encantado (Divino de São Lourenço, região sul do Espírito Santo, divisa com MG.) quando chegando a um lugarejo chamado Celina, parei pra pedir informações se estava indo na direção certa (Já se passara 3 horas e tanto de viagem), o sujeito do posto de gasolina com seu jeito peculiar disse;
É por aí mesmo, mas tem muita curva!
É mesmo?
Vai devagar senão você vai dormir no saco preto!
Caralho! Aquilo me chocou.
Só depois compreendi que o sujeito tinha sido extremamente simpático e até cuidadoso comigo. Realmente a estrada é de alta periculosidade e baixíssima velocidade. Nó máximo 60km.
Segui cautelosamente e entre uma curva e outra me deparo com a Cachoeira da fumaça. Essa primeira cachoeira que parece nas fotos.
PARALISEI!
Tive que parar o carro, a estrada sem acostamento e em meio a uma chuva fina saquei da câmera e comecei a fotografar!
Voltei ao carro e segui viagem.
Que impacto, nem propaganda subliminar de TV com sonoplastia e tudo misturada com os efeitos dos filmes de Hollywood jamais irá chegar perto do impacto e da emoção que eu começara a desfrutar.
Cada pedaço do caminho fazia eu parar e fotografar as imponentes árvores centenárias, lindas, daquelas que dá vontade de abraçar.
Desci do carro e fui lá dar um abraço nas minhas raízes, tronco...
Sujei a camisa com o limo e daí por diante percebi que estava impregnado daquela natureza.
Nada de 60km, nem 50 por hora, fui diminuindo a velocidade e parando a cada visão deslumbrante que me segurava a mão e a alma e me arrebatava, percebi que estava irremediavelmente apaixonado verdadeiramente.
Exclamava; “Puta merda! Caralho, Putaaaaaa!” E outras interjeições do gênero.
As cores das copas dos conjuntos de árvores nativas da Mata Atlântica, seculares, do tempo em que o tempo não existia, nem muito menos a sanha dessa malta burra que se reproduz como peste que são. Até poucos anos atrás o Espírito Santo detinha uma das maiores parcelas de Mata Atlântica remanescente. Hoje só vemos o mar de eucalipto que serve aos interesses estrangeiros para o fabrico de celulose.
Os milhares de tons de verde, dos mais densos e quase negros aos pastéis e com reflexos de luzes e contrastes com laranjas, vermelhos e amarelos, algo realmente Divinal.
Estava realmente enebriado. A trilha sonora (coisa que não deixo faltar) era um cd-zão de mp3 com dezenas de músicas da Elis Regina.
Chegar finalmente a cidadela (em torno de 2.000 habitantes) foi uma “experiência”, de repente o tempo parou e por pouco não chego “atrasado” para iniciar o trabalho.
Que bom!
Que maravilha viver (como diz a música).
Nesse momento me veio a certeza de que “Quanto mais me aproximo dessa Natureza Divina mais faço parte da vida real!”
É o que quero para mim.
Como de costume, fui extremamente bem recebido, me trataram como um príncipe consorte que vem em busca da princesa amada dos contos de fadas. As pessoas que vivem na “roça” como dizem alguns, são muito mais essenciais e transparentes.
As muitas pessoas da plateia (casa cheia), o Prefeito e vários de seus secretários, vereadores e outras autoridades do local se colocaram a minha disposição, me ofereceram um “Tour” especial nos dias que se seguram, com direito a guia e motorista em carro da prefeitura (meu carrinho de cidade não aguentaria o tranco) e com direito a deliciosos petiscos como queijos caseiros de tipos que nunca tinha provado, doces variados, cafezinho, pinga da boa, ótimos papos, muita informação, novas amizades (gente sábia) e um passeio que literalmente me levou as “Portas do céu” (Nome de uma das comunidades que visitamos).
Outro lugar especial foi a vila de Patrimônio da Penha, onde vivem os “hippies”, como são chamados (segundo o guia “uma turma muito maluca”). Algo mais que espetacular e com aquelas cachoeiras, paisagens, ponte pênsil (que segundo os nativos, “balanga” muito) dessas dos filmes do Indiana Jones.
Até o roqueiro mega star Sting já esteve por lá! E porque eu não estaria também.
Uma opção de vida corajosa, as imagens mostram algumas das casas. Aí entra o estupendo (todos os adjetivos para o lugar são superlativos) delírio concreto da imaginação de um homem que construiu uma casa com garrafas e vidros que Gaudí nunca imaginou e depois abandonou o lugar para ir morar num cantinho mais sossegado. O local estava sendo muito visitado.
Sei que não há como descrever o que vivi nesses últimos dias.
Só sei que voltei diferente, tocado pela força universal daquela natureza, energia ou como queiram chamar. Depois de estar no Caparaó, sei que jamais serei o mesmo. Pra mim foi o meu caminho de Santiago, minha ré-volta a natureza do Pai.
Dedico essa visão da realidade as minhas pessoas amadas, Mãe, Milla e Janú, Lucas e Gabriela. Amigas e Amigos queridos.
*Livro do Richard Bach
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